E por vezes, enquanto estava sozinha, pensava e pensava, até a sua cabeça dá um nó difícil de desatar. Com a proximidade do natal, sentia-se infinitamente mais melancólica e nostálgica. Passava então a imaginar passado, presente e futuro em convergência para os mesmos sentimentos ou desejos. Todas as suas dúvidas sobre o que faria no ano que se iniciaria estavam bem esclarecidas. De fato, tudo mudaria e, de uma maneira que jamais aconteceu. Mas mesmo assim, isso a deixava feliz. A ansiedade por não saber os resultados de todos os testes que havia feito, ao mesmo tempo que a afligia, fazia instaurar em seu peito a sensação do dever cumprido. Mas, apenas o fato de ter a certeza de ter se superado, ou até de ter ido bem em um dos testes, fazia com que seu coração, por vezes, não coubesse dentro do peito. E de novo sentia-se feliz. Afinal, conseguira amadurecer em 6 meses sozinha, o que não amadurecera em 19 anos. Sentia-se mais confiante, determinada e ciente da sua capacidade e valor. Talvez, sua auto-estima, enfim, voltara do lugar de onde jamais devia ter saído e de onde ninguém nunca mais poderá roubar. Não se afligia mais por estar sozinha, ou por seus relacionamentos não terem dado certo, pelo contrário, percebia o quanto era muito mais gostoso colocar uma roupa bonita, seu melhor sorriso, sair para encontrar seus amigos e, ser presenteada por muitos olhares e também, sorrisos e abraços sinceros. Não desistira do amor. Acreditava nele com mais força ainda. Apenas, encontrara uma forma de distinguir o que realmente é sentimento, ou apenas palpitações oriundas de carências momentâneas. Obteve muitos amigos. Uns verdadeiros e sinceros, outros apenas encantados pelo seu lindo par de pernas. Mas de nada importava qual era o verdadeiro interesse. Sabia que os tinha e podia sempre contar com eles quando necessário. Enfim, olhava em volta e, pela primeira vez, a chegada do fim do ano a deixava radiante e feliz. Era natal, naquela quente cidade interiorana, e aquela jovem menina, aos poucos, conseguia se sentir mulher de verdade.
/E.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Final de novembro e tudo Estava cada vez mais estranho
dentro dela. Ninguém se quer sabia, mas o conflito que existia no seu peito
estava bem difícil de suportar. Estava cercada de amigos, como nunca havia
estado, mas sentia-se ainda mais sozinha. Não conseguia entender se era seu
corpo ou sua mente, ou talvez até os dois, mas estava exausta. Por vezes queria
apenas acordar com um carinho no celular ou ter um beijo no final da tarde. Era
difícil de entender, não queria apressar nada, nem relacionamentos nem
conquistas, mas era fato, estava muito cansada daquele cenário em que sua vida
estava. Que os seus sonhos se realizassem logo, que ao abrir seus olhos se
visse atolada das ocupações que sonhara toda a vida. Estava doendo, estava
angustiante... e o pior, difícil de lidar. Frequentemente seu melhor sorriso
não saía de seus lábios, mas só ela sabia o estado em que estava seu coração.
Sabia discernir que estava bem, mas só não como gostaria que estivesse. Enfim
rezava, já sem saber como fazer. E ao professar as primeiras orações, chorava.
Aquele choro tímido que sufocava dentro do seu coração. E entendia que não
estava sozinha e sua vitória estava bem próxima, como jamais esteve.
/E.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Ao se deparar com aquela
imensidão de águas cristalinas no silêncio de um lindo fim de tarde concluía
que finalmente tinha realizado seus sonhos. A cada passo que dava pela areia
conseguia fazer com que seus pensamentos se perdessem no meio da imensidão.
Poucos tempo se passara, mas nada jamais seria igual. Tudo que parecera um dia
não fazer sentido começava a ganhar explicação. Sentou-se na areia e enquanto
observava o alaranjado por-do-sol baixou sua cabeça e começou a agradecer aos
prantos a Deus, tamanha felicidade que por outros tempos nunca sentida. E como
gostava do mar e de sua infinitude. Assustou-se de repente, quando além de
sentir o sopro do vento seu rosto sentiu mãos acariciando-o. Ele sorriu ao ver
a inquietação que sua surpresa provocava nela. Então não disse nada e apenas a
beijou, tão lentamente como se tivesse em seus braços a mais linda
porcelana.Ninguém sabia mais do que ele o quanto aquilo era importante pra ela
e ele sempre soube desvendar seus mistérios. Não houve nenhum som emitido por
muito tempo, além do dengo dela ao aninhar sua cabeça no peito dele. Ele
repetiu da maneira mais doce do mundo que era o homem mais feliz do mundo por
tê-la. Enquanto pela mente dela não havia outra vontade do que gritar pra os
quatro cantos que era enfim feliz e completa. Afinal, enfim entendera o que
sempre diziam com: calma menina, um dia você vai conhecer um homem capaz de te
fazer tirar os pés do chão e toda a sua vida terá um novo brilho. E como num
dia bem estrelado, tudo brilhava.
/E.
Os pássaros que
ao longe cantavam traduzia a beleza de um maravilhoso dia de verão. Seu olfato
confundia-se com o desejo que vinha do seu tato, afinal acordara, mas a vontade resultante
daquele ilariante cheiro, prendia-na debaixo das cobertas. Sentia mãos quentes
contornando sua cintura, além de um delicioso fluxo de ar que soprava no seu
pescoço. Deu-se conta então de que o dia realmente estava lindo. E continuaria
lindo. Virou seu corpo, e ao encostar naquele lindo corpo despido, percebera
que ele acordara. E a medida em que abria os olhos, tocava aquele rostinho cor
de neve e suas primeiras palavras matinais eram de como era feliz por ter em
seus braços a mulher mais linda que já nascera. O encanto pairava no ar. Nem de
longe havia vontade de sair daquele universo, que só a eles pertencia.
Sentia-se enfim feliz. Aninhou-se mais uma vez nos braços dele dizendo apenas
que o amava, com todas as forças que podia haver. O silêncio se reinstaurou.
Sua vida reiniciava lentamente e com um brilho diferente, que continuasse
assim. Realizando seu sonho, e o melhor, com o homem de sua vida.
/ E.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Estava tudo tão difícil. E quantas besteiras tinha pensado nos últimos dias... é um difícil prazeroso, sabe? Sentia-se de novo uma fortaleza e nada a abalaria nessa reta final. Nada! Se afastaria de tudo aquilo que lhe tirasse o riso, aquilo que novamente estava aumentando os níveis de suco gástrico estomacal. A sua fragilidade mediante a tantas energias negativas seria superada por tantos que sonham com todas as forças com a sua vitória. Faltava pouco, muito pouco. Todavia, sentia-se bem, era a hora dela. Não tinha dúvidas quanto a isso. Nessa reta final, equacionaria seu tempo. Principalmente a parte de separar uma parte do dia pra descarregar o peso do stress. E conseguiria. Conseguiria sim. Deus não queimaria seu coração com um sonho tão lindo se fosse impossível de realizar. É a sua hora pequena! Ergue a cabeça, abre os olhos, roda a maçaneta e entra na universidade.
/E.
/E.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Antes fosse tosse. Mas é amor
A cigana falou que é amor. O médico disse que é amor. A psicóloga falou que é amor. Até a minha tia-avó que nem lembra mais meu nome falou que é amor. Antes fosse tosse, catapora, caxumba ou qualquer coisa que valha. Mas é amor. Quando ela chega perto de mim, eu sinto tremer até o meu pâncreas. Todos os meus duzentos e seis ossos se balançam mais do que aquelas loiras bonitas que dançam por aí. Ela chega mansinha, me diz um oi-qualquer-coisa com os olhos e tudo que existe naquela pequena me aparece como um zoom: sua falha na sobrancelha esquerda, a rachadura do seu lábio sem batom, seus brincos de pedrinhas brilhantes, seu piercing na narina direita e seus olhos cor-de-mel.
Quando ela se aproxima, eu penso em mudar de planeta, em salvar um gato de um incêndio bem na frente dela ou de ser agarrado por algumas loucas fanáticas que me confundiram com algum famoso. Queria que minha boca falasse – em qualquer tom – a gritaria que meu coração lhe oferece toda vez que aquela pequena se coloca a uns palmos de mim. Eu penso caralho-filho-da-puta-fala-alguma-coisa-romântica, mas só digo meia dúzia de clichês. Eu sou um babaca perto dela. Longe, também.
Aí, eu digo:
- Me conte do teu dia. Fala dos teus planos, do almoço vegetariano, das amigas que furaram aquele cinema das quatorze e dos caras que te cantaram pelas ruas. Deixa que eu faço o jantar e lavo a louça. Me conte tuas falhas que eu te apresento os meus remendos. Me conte teus segredos que eu te mostro meus ouvidos-baús considerados os mais seguros do mundos. Traga tuas aflições para meu colo repousante. E prepare-se para viver apertada em mim. Porque abraços são beijos dos braços.
Ela me ri sem força, leve como uma bexiga de ar solta por aí. Passeia sua mão na minha e faz carinho em meu dedão como quem agradece eternamente e diz que vai ficar tudo bem. Queria levá-la ao médico para saber se ela sofre de amores por mim, também. Mas ela é tão segura que fico com medo de ser apenas uma virosezinha qualquer.
( Hugo Rodrigues-Entenda os Homens)
A cigana falou que é amor. O médico disse que é amor. A psicóloga falou que é amor. Até a minha tia-avó que nem lembra mais meu nome falou que é amor. Antes fosse tosse, catapora, caxumba ou qualquer coisa que valha. Mas é amor. Quando ela chega perto de mim, eu sinto tremer até o meu pâncreas. Todos os meus duzentos e seis ossos se balançam mais do que aquelas loiras bonitas que dançam por aí. Ela chega mansinha, me diz um oi-qualquer-coisa com os olhos e tudo que existe naquela pequena me aparece como um zoom: sua falha na sobrancelha esquerda, a rachadura do seu lábio sem batom, seus brincos de pedrinhas brilhantes, seu piercing na narina direita e seus olhos cor-de-mel.
Quando ela se aproxima, eu penso em mudar de planeta, em salvar um gato de um incêndio bem na frente dela ou de ser agarrado por algumas loucas fanáticas que me confundiram com algum famoso. Queria que minha boca falasse – em qualquer tom – a gritaria que meu coração lhe oferece toda vez que aquela pequena se coloca a uns palmos de mim. Eu penso caralho-filho-da-puta-fala-alguma-coisa-romântica, mas só digo meia dúzia de clichês. Eu sou um babaca perto dela. Longe, também.
Aí, eu digo:
- Me conte do teu dia. Fala dos teus planos, do almoço vegetariano, das amigas que furaram aquele cinema das quatorze e dos caras que te cantaram pelas ruas. Deixa que eu faço o jantar e lavo a louça. Me conte tuas falhas que eu te apresento os meus remendos. Me conte teus segredos que eu te mostro meus ouvidos-baús considerados os mais seguros do mundos. Traga tuas aflições para meu colo repousante. E prepare-se para viver apertada em mim. Porque abraços são beijos dos braços.
Ela me ri sem força, leve como uma bexiga de ar solta por aí. Passeia sua mão na minha e faz carinho em meu dedão como quem agradece eternamente e diz que vai ficar tudo bem. Queria levá-la ao médico para saber se ela sofre de amores por mim, também. Mas ela é tão segura que fico com medo de ser apenas uma virosezinha qualquer.
( Hugo Rodrigues-Entenda os Homens)
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Se as marteladas de pensamentos que a atormentava já não era suportável, escrevia. Escrevia ansiosa por reestabelecer a ordem sequestrada há algum tempo. Coração aflito somado a mente bagunçada era uma situação difícil demais de superar. A tensão pré-vestibulares chegara cedo demais e logo quando seu coração ainda não estava nos trilhos. Tensionava-se sempre quando pensava no futuro e sua rotina estava muito difícil de ser reorganizada. Mas, o que mais se tornava engraçado, era como ele estava se tornando presente em todos os aspectos de sua vida. Ao relembrar como era doce a tranquilidade dele, buscava ficar tranquila também. Não conseguia entender o que se passava em seu coração, e pela primeira vez, não sabia discernir se um sentimento novo surgia ou se, era apenas carência e admiração por ele. Quanto mais buscava uma resposta mais se embaraçava, mas se sentia confusa. Por que então esse coração não se acalma logo? Entende bobo, você precisa deixar de lado tanta ilusão e de depender tanto dos outros. Seguir em frente sozinho, não deve ser assim, uma missão impossível.
/E.
/E.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Acordava e olhava o telefone, aquele costume tolo de uma mensagem matinal fofa ainda não tinha sido esquecido, na verdade, sentia muita saudade disso. Sentia-se bem e tranquila, mas um pouco confusa. Ao mesmo tempo em que se sentia feliz com a sua nova fase, sentia falta de ter carinhos especiais desprendidos exclusivamente a ela. Acontecesse o que acontecesse, não conseguia deixar de ser tão carente, já que tal fato, infelizmente era uma característica inerente a sua essência. E como era difícil de se entender. Acabara de ter um garoto incrível pronto pra recebê-la de braços abertos e optou por deixá-lo preencher a vida de outra garota. Arrependida mas confiante que fez a coisa certa. Não sabia ao certo o que sentia, mas ele a deixava embaraçada, sem saber o que e quando falar. Encantada e feliz, era como se sentia após todas as suas conversas. Não tinha pressa, independente de quem e quando fosse, encontraria seu príncipe e seria a garota mais feliz do mundo, quando os dois estivessem prontos para compartilhar uma história. E enfim entenderá o que é realmente esse sentimento que costuma preencher o coração dos apaixonados.
/E.
/E.
As pessoas nunca saberão a força que realmente possuem até que sejam postas a prova de verdade. A verdade é clara, não há culpados do seus medos e fracassos, a não ser você mesmo. Levanta tua cabeça, olha para frente e se for pra desistir, desista de ser fraco. Dentro de você existe um dragão adormecido, louco para acordar e alcançar todos os seus sonhos. Tá vendo aquela montanha? No topo dela é tão lindo, mas você nunca chegará até lá se ficar repetindo pra si mesmo que o caminho é difícil demais apenas para você. Seja forte! Se vale realmente a pena, tire forças de onde você não imagina, mas seja forte! Fraqueza deve ser pensar em desistir. Pense: cheguei até aqui, se eu desistir, conseguirei me olhar no espelho daqui há alguns anos? Não, você se sentirá um derrotado! Erga a cabeça e pense, poxa, é o meu sonho e ele só depende de mim. Apenas de mim. E eu vou conseguir, pelo simples fato de não haver nada que desprenda mais amor de mim do que isso. Amor que não se med!
/E.
/E.
sábado, 21 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
"Olá, sou seu futuro namorado!
Eu prefiro comer um lanche do que passar minhas mãos em seus seios, prefiro horas de diálogo do que transar com você, prefiro ler a Bíblia no sofá da sala do que dormir na cama do seu quarto, prefiro um passeio de mãos dadas do que uma falsa e traiçoeira noite de amor e prazer, prefiro ganhar tempo orando do que perder tempo chupando sua língua grudado na sua boca, prefiro que vamos à igreja do que frequentamos o barzinho ou a boate, prefiro te beijar na testa ou no rosto do que faltar com respeito tocando indevidamente em partes íntimas do seu corpo. E te encher de carinho e mimos ao invés de apenas desejar teu corpo.
E aí, você estaria pronta para orar comigo? "
Eu prefiro comer um lanche do que passar minhas mãos em seus seios, prefiro horas de diálogo do que transar com você, prefiro ler a Bíblia no sofá da sala do que dormir na cama do seu quarto, prefiro um passeio de mãos dadas do que uma falsa e traiçoeira noite de amor e prazer, prefiro ganhar tempo orando do que perder tempo chupando sua língua grudado na sua boca, prefiro que vamos à igreja do que frequentamos o barzinho ou a boate, prefiro te beijar na testa ou no rosto do que faltar com respeito tocando indevidamente em partes íntimas do seu corpo. E te encher de carinho e mimos ao invés de apenas desejar teu corpo.
E aí, você estaria pronta para orar comigo? "
Sua vida havia chegado enfim, a um dos seus piores momentos e estava difícil de conseguir continuar. Estava pesado demais, a exaustão chegava ao seu limite e não sabia como descarregar. Era como se tudo começasse a sair do seu controle e isso a aflingia. Estava tudo escuro e, em meio a imensidão dessa escuridão, já não sabia como prosseguir. Quando disseram a ela que seria difícil, deveriam ter avisado que seria praticamente impossível e que ela sofreria muito na caminhada, pensaria até em desistir. Era fato, sentia muito apoio e carinho de todos, mas mesmo assim, sofria. Ás vezes, apenas parava e pensava já não sabia por qual caminho seguir, o que estudar... Quanta confusão! A proximidade dos vestibulares só fazia com que ela ficasse mais confusa e com medo. É medo. Passava então a desacreditar da sua capacidade. Mas, se havia chegado até aqui algum motivo tinha que haver. Mas qual? Deus, mostra um caminho, acalma aquele coração! Dá a ele o que ele tanto almeja, Senhor! Ela apenas quer poder ser médica e consagrar sua profissão nas mãos dos que mais precisarem. Acalma-te menina, a vida é linda, e sem altos e baixos não se vive de verdade. Falta pouco!
/E.
/E.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Lanterna dos Afogados
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohoho
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohoho
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Seu cérebro estava tão a mil que mesmo que fosse hiperativa não o acompanharia. São tantos caminhos e compromissos, tantas exigências...que aquela garota insegura e até um pouco mimada, se via obrigada a crescer e caminhar com os próprios passos. A realidade que constatara cada vez com mais frequência a assustava, já que, seu sexto sentido estava mais aguçado e conseguia sentir a inveja ao seu redor através de um simples olhar, e isso assustava. Tão doce e ao mesmo tempo tão triste. Por circunstâncias da vida, adormecera o seu íntimo mais lindo, a parte mais colorida e já não sabia se deveria compartilhar com alguém. Andava distraída, impaciente e indecisa, mas o que podia fazer? Apenas sentir o amor mais puro que pode existir ao seu redor: da própria família. Decidira que em relação aos outros departamentos de sua vida a estratégia seria diferente. Essa angústia e ansiedade buscando premeditar as situações seria evitada, ou pelo menos, controlada com um empenho imenso. Já que, enfim entendera que na maioria das vezes é necessário deixar que o destino aja e confiar apenas nos planos de Deus.
/E.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Acredita em anjo
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém.
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém.
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir.
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir.
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel.
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel.
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja.
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja.
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.
sábado, 17 de agosto de 2013
Ela era tão mulher e ao mesmo tempo tão menina, que até mesmo pra ela, era difícil discernir quem era de verdade, ou até mesmo qual de suas faces deixar aflorar. Mas na realidade, não dedicava muita importância a isso. Guardava o universo inteiro em seu simples coração e, isso sim, tinha imensa relevância. Vivia de sonhos e intensidades, talvez por isso as cores do seu mundo fossem tão vibrantes. E suas viagens internas eram constantes e intensas, mas ao mesmo tão reais, tão recheadas de sentimentalismos. Com o tempo, deixara de sonhar com aquele que viria em um lindo cavalo branco, mas não conseguia deixar de sonhar com alguém que, de tão encantado, fizesse com que ela conseguisse flutuar. Alguém a quem pudesse enfim, entregar-se por completo, sem medos e nem tampouco ressalvas. Alguém que sobretudo, pudesse se iluminar ao vê-la sorrir. Que se admirasse ao conhecer cada pedacinho do seu jeito, não restando então, espaços pra cobranças e questionamentos. Alguém que enfim, pudesse amá-la e construir uma história que de tão linda só coubesse espaço a pontos em outras vidas, quando então se reencontrariam e se amariam ainda mais. Mas, como era romântica e gostava de fantasiar a vida... Mas, em seu coração, já tão doído, não havia dúvidas. Certo ou não, essas intensidades era o que compunham seu jeito tão singular. E quando Deus enfim preparasse, encontraria em um futuro lindo, um alguém que de tão louco se encantará com cores tão intensas, outrora nunca avistadas.
/E.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
As coisas estavam começando a querer sair do seu controle e
isso não era nada bom. Aquele garotinho, que antes ela achava um bobo,agora
estava começando a fazer com que ela sorrisse todos os dias. A fazer com que
ela se preocupasse com ele, a fazer até com que ela sentisse saudades...isso já
começava a apavorá-la. Não sabia que rumo seguiria, mas isso tudo já começava a
fazer sua cabeça girar. Estavam se conhecendo aos poucos e cada pedaço que
conhecia dele a fascinava. Entao uma dúvida aflingia seu peito: deixar ou nao,
rolar? Se afastar enquanto é tempo? Mas estava sendo tão bom aquelas conversas
diárias... Sentir-se admirada sem vulgaridades, sentir-se querida...Ah, e ele
precisava ser assim, tão lindo? Todas as suas amigas precisavam aconselhar que
você fique com ele? Até mesmo sua mãe? E ele, tinha mesmo que te chamar de
"minha doutora linda" e colocar um sorrisinho de vergonha? Não, não,
não! Lembre-se do DESAPEGA! DO JOGO DA FRIEZA! Você simplesmente não pode se
apaixonar de novo, não agora que ainda tem tantas cicatrizes, espalhadas pelo
órgão que ao invés de irrigar seus capilares, tem se especializado em apanhar:
o coração.
/E.
“Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo.”
— Tati Bernardi :}
— Tati Bernardi :}
domingo, 4 de agosto de 2013
É tudo tão igual. Sua beleza e jeitinho meigo, sempre encantam, mas ninguém consegue ficar. Como se sentia triste, como estava verdadeiramente triste. Continuamente sentia-se sozinha. As pessoas não tinham o menor prazer em permanecer em sua vida, era tudo sempre efêmero demais, fugaz. E quem passava, levava consigo grande parte do seu lindo, mas maltratado coração. Tinha apenas um desejo:entender o porquê. O porquê que a sua vida tinha que ser tão vazia, tão doída. Estava certa, suas forças estavam se findando, não aguentava mais e não cumprir suas metas a atormentava ainda mais. - Senhor, sou tão fraca, mas aumentai a minha fé. Dai-me forças!- Perdia a conta de quantas vezes repetira isso ultimamente.
/E.
/E.
domingo, 28 de julho de 2013
Não sabia o que acontecia as vezes, mas estava certa, não havia de onde mais buscar forças. Sentia-se vazia a maior parte do tempo. Não entendia, mas era como se faltasse algo pra dá brilho a sua vida. Com uma certa frequência parecia estar andando em círculos e isso a angustiava, afinal, já não aguentava mais toda essa situação. Apesar de sabe que tudo tem uma devida hora, isso já não era suficiente para arrancar toda a angústia que insistia em povoar o seu peito. Sabia que não era só difícil para ela e acreditava nos planos de Deus na sua vida, mas, frequentemente percebia como tinha pouca fé. Medicina não é apenas um sonho. É uma paixão! Um projeto de vida. A primeira coisa que pensava ao acordar e a última quando sua cabeça já estava no travesseiro. Então porque essa auto-estima tão baixa, porque todo esse medo? Já não aguentava mais acordar feliz por estar com um estetoscópio em cima de seu jaleco bordado com seu nome. Seus olhos já estavam abertos, será que demora muito pra chegar a hora em que os sonhos tornam-se reais?
/E.
/E.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
Filha, futuro.
“Filha, o papai vai te explicar uma coisa: Um dia você vai gostar de meninos, e você tem que perceber qual desses meninos é o certo. Tem meninos que vão querer fazer você ficar triste e fazer você chorar, se algum dia eles fizerem isso, é porque eles não gostam de você. Mas tem meninos que vão fazer você ficar feliz e fazer você rir, te fazer muito bem como as princesas que você assiste na tv. Esse menino é que você tem que dar atenção, e o mais importante, sempre que você encontrar algum menino, você fala pro papai, porque o papai sempre quer ver você feliz e quer ser seu amigo. Te amo filha.” (Autor D.) :
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Em frente
Estava tudo voltando a ficar bem outra vez. Tudo estava mais calmo e voltando a ter sua coloração normal. Sua rotina não estava perfeita e feliz como antes, mas começava a caminhar pra isso. Acordava e se sentia forte, tranquila e com gás pra chegar onde sonhara, por mais que a vida a tivesse impossibilitado por um tempo. Queria com todas as suas forças e iria chegar aonde sempre almejou. Por vezes sentia-se inconstante, como se pudesse dividir as partes do seu dia em grande onda de euforia e depois em momentos de tristeza. Mas na realidade, isso já não tinha muita importância. O importante mesmo é que aquele tímido e lindo sorriso dela começava a apontar em seus lábios com uma certa frequência. E ela tinha certeza que estava no caminho certo. E apesar de estar passando por toda essa dor novamente, sabia que isso logo passaria e que seu sonhos estavam batendo em sua porta e já estava na hora de girar a chave.
/E
/E
domingo, 30 de junho de 2013
“Hoje
aprendi a me amar mais. Olhei no espelho e dei de cara com uma imagem
que precisava de amor, de carinho, de colo que ninguém nunca ofereceu.
Então resolvi me arrumar, escovar meus cabelos, colocar um sorriso como
maquiagem e me chamar para sair. Comprei nas melhores lojas da cidade,
comi no melhor restaurante, e no final do dia ainda me presenteei com os
melhores bombons do mundo. Me amei tanto hoje, que até me chamei para
sair outra vez. E aceitei. Confesso que foi o amor mais bem
correspondido que já tive.” :3
sábado, 29 de junho de 2013
“Eu
sofro de recaídas. Uma hora eu digo que superei, que a sua presença não
me afeta mais. Chego a passar um dia inteirinho sem pensar em você. Me
envolvo com outras pessoas. Faço da estrada minha melhor amiga e da
bebida minha companheira. Até ai, tudo bem. Mas outra hora, vem a
nostalgia. A falta, a carência. Vem você e o seu sorriso. É nessa hora
que eu confesso que sou fraco. É nesse momento que me tranco no quarto,
abraço o travesseiro e deixo as minhas lágrimas falarem o que estou
sentindo. Fico sentimental. Qualquer propaganda de margarina me
emociona. Qualquer texto que fale de um amor e qualquer música
melancólica me desarmam. Como disse, sofro de recaídas.”
— Querido John
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Sonho
"Relacionamento não é só prazer. Não é só festa, viagem, risada, diversão, brinde, sexo, beijo, cumplicidade. Relacionamento tem fase chata, de vez em quando tem briga, discussão, chatices, rotina, implicâncias, ciúme, bate boca. A gente tem que lidar, conviver e amar uma pessoa que veio de outra família, outro mundo, tem outra criação, outros costumes, outros pensamentos, outro jeito de viver. Você tem que aceitar aquela pessoa como ela é e isso dá muito trabalho. O amor é lindo, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros. É querer estar com a pessoa independente de qualquer coisa ou situação. Pelo simples fato de estar junto." (CFA) :3
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Tão eu!
"— Uma mulher como você? Tenho certeza que recebe muitos convites para sair.
— O que não quer dizer que eu os aceite.
— Fica bancando a difícil?
— Não. Só não gosto de magoar ninguém.
— Quer dizer que você arrasa corações?
— Não, não arraso corações — respondeu baixinho. — O meu coração é que foi arrasado.” :3
terça-feira, 25 de junho de 2013
Eric pegava uma caixa de Sucrilhos nas prateleiras do alto quando
sentiu alguém bater com um carrinho de compras no seu calcanhar. Se
virou impacientemente e viu Ariel, sua ex-namorada, um tanto quanto
atrapalhada com um carrinho de compras cheio.
- Quer ajuda, gatinha? – Disse ele, irônico, enquanto ela estava de cabeça baixa tentando não deixar cair tudo de dentro do carrinho.
- Não, brigado. – Respondeu ela, ríspida e nitidamente cortando a cantada barata daquele estranho.
- Bom, então eu vou embora. Mas não esquece de pegar aquele chocolate com passas que você gosta, tá em promoção.
Ela olhou espantada e viu que era Eric. Sorriu sem jeito e o cumprimentou.
- Tinha que ser você, bobo.
- Claro, em quem mais você ia bater o carrinho no pé, né?
- Desculpa, eu tava meio enrolada.
- Relaxa. Tá sozinha aí? Vou embora senão seu namorado vai ficar chateado.
- Eu to sozinha. Meu namorado não veio. Ele nunca vem.
- Sério? Eu adorava ir ao mercado com você, lembra? Era um pra cada lado e quando a gente se encontrava você tava cheia de doce, chocolate e coisas para fazer bolo no seu carrinho, hahaha.
- É mesmo, era bem divertido. Fazer compras sozinha é bem chato. A sua namorada ta aí?
- Não. Na verdade eu terminei tem um tempo.
- É? Que pena. Brigaram?
- Não, só não deu certo. Essas coisas são complicadas.
- Outro dia a Natalia, minha amiga, tava falando disso. Relacionamento é sempre uma coisa muito complicada, mas com a gente não era, hehe.
- Com seu atual namorado é complicado?
- Sempre é, né, Eric. Sempre é.
- Sempre não, com a gente não era, hehe.
- É… Com a gente não era… Mas e aí, já tá procurando a próxima?
- Na verdade já achei, mas to esperando a poeira abaixar. É uma situação meio complicada. Mas eu vou esperar, vou curtir a solteirice um pouco.
- Ah, que bom… – Ariel responde, sem jeito. – Queísso que você tá escrevendo?
- Uma coisa que eu esqueci de comprar. Mas e aí, como tá a sua vó? Saudades dela.
- Tá bem! Dia desses ela perguntou por você.
- Eles devem me odiar, né?
- Não, não. Eles te entendem. Você foi muito correto comigo quando terminamos.
- É… Fui… Mas e aí, como tá o namoro? Bem?
- Eric, você sabe que eu não gosto de falar disso com você.
- Ok, foi mal. Não tá mais aqui quem falou… Mas e o trabalho, tá bem?
- Tá, to indo pra outra agência.
- Ganhar mais?
- Nem tanto, mas com certeza trabalhar menos. Sair no horário, pelo menos, né.
- Ah, sim. Que bom, né?! Eu consegui sair de agência e não volto mais, hehe.
- Mas eu gosto.
- É… Eu lembro… Eu lembro que eu ia te buscar na agência todo dia, e você vinha o caminho todo de casa falando de como foi seu dia. Eu adorava ouvir você falando tão empolgada, tão feliz.
- É… Eu também gostava de falar…
Ela olha pra baixo, sem jeito. Levanta a cabeça e fala apressada.
- Bom, tenho que ir. – Disse ela, tentando arrumar as coisas no carrinho.
- É… Eu também…
O clima ficou um pouco denso. Ariel prendeu os cabelos e foi se ajeitando.
- Pera, sua bolsa tá aberta. – Eric falou, pegando a bolsa e recolocando as coisas dentro.
- Brigado. Vou nessa então. Beijos, se cuida.
- Beijos, e se cuida você!
Ariel foi se afastando enquanto Eric ficava parado, imóvel. Ele a observa até o caixa. Ela chega no caixa e passa as compras. Tudo sob o olhar atento de Eric. Quando vai abrir a carteira, ela vê um papel com a letra de Eric. Ela lê e está escrito: “Eu vou te esperar, mas não demora muito. Ser solteiro é muito chato, e não tem ninguém pra fazer brigadeiro pra mim…”. Ela sorriu de cabeça baixa. Se forçou a ficar séria e olhou para trás, onde, ao longe, Eric ainda estava parada a observando. Ela olhou para ele bem nos olhos, sorriu, pagou as contas e foi embora. Eric começou a andar devagar, ora sorrindo feliz, ora com um semblante triste, desesperançoso. Sorte de Eric que todos os relacionamentos são sempre muito complicados. Menos o deles.
/entenda os homens
- Quer ajuda, gatinha? – Disse ele, irônico, enquanto ela estava de cabeça baixa tentando não deixar cair tudo de dentro do carrinho.
- Não, brigado. – Respondeu ela, ríspida e nitidamente cortando a cantada barata daquele estranho.
- Bom, então eu vou embora. Mas não esquece de pegar aquele chocolate com passas que você gosta, tá em promoção.
Ela olhou espantada e viu que era Eric. Sorriu sem jeito e o cumprimentou.
- Tinha que ser você, bobo.
- Claro, em quem mais você ia bater o carrinho no pé, né?
- Desculpa, eu tava meio enrolada.
- Relaxa. Tá sozinha aí? Vou embora senão seu namorado vai ficar chateado.
- Eu to sozinha. Meu namorado não veio. Ele nunca vem.
- Sério? Eu adorava ir ao mercado com você, lembra? Era um pra cada lado e quando a gente se encontrava você tava cheia de doce, chocolate e coisas para fazer bolo no seu carrinho, hahaha.
- É mesmo, era bem divertido. Fazer compras sozinha é bem chato. A sua namorada ta aí?
- Não. Na verdade eu terminei tem um tempo.
- É? Que pena. Brigaram?
- Não, só não deu certo. Essas coisas são complicadas.
- Outro dia a Natalia, minha amiga, tava falando disso. Relacionamento é sempre uma coisa muito complicada, mas com a gente não era, hehe.
- Com seu atual namorado é complicado?
- Sempre é, né, Eric. Sempre é.
- Sempre não, com a gente não era, hehe.
- É… Com a gente não era… Mas e aí, já tá procurando a próxima?
- Na verdade já achei, mas to esperando a poeira abaixar. É uma situação meio complicada. Mas eu vou esperar, vou curtir a solteirice um pouco.
- Ah, que bom… – Ariel responde, sem jeito. – Queísso que você tá escrevendo?
- Uma coisa que eu esqueci de comprar. Mas e aí, como tá a sua vó? Saudades dela.
- Tá bem! Dia desses ela perguntou por você.
- Eles devem me odiar, né?
- Não, não. Eles te entendem. Você foi muito correto comigo quando terminamos.
- É… Fui… Mas e aí, como tá o namoro? Bem?
- Eric, você sabe que eu não gosto de falar disso com você.
- Ok, foi mal. Não tá mais aqui quem falou… Mas e o trabalho, tá bem?
- Tá, to indo pra outra agência.
- Ganhar mais?
- Nem tanto, mas com certeza trabalhar menos. Sair no horário, pelo menos, né.
- Ah, sim. Que bom, né?! Eu consegui sair de agência e não volto mais, hehe.
- Mas eu gosto.
- É… Eu lembro… Eu lembro que eu ia te buscar na agência todo dia, e você vinha o caminho todo de casa falando de como foi seu dia. Eu adorava ouvir você falando tão empolgada, tão feliz.
- É… Eu também gostava de falar…
Ela olha pra baixo, sem jeito. Levanta a cabeça e fala apressada.
- Bom, tenho que ir. – Disse ela, tentando arrumar as coisas no carrinho.
- É… Eu também…
O clima ficou um pouco denso. Ariel prendeu os cabelos e foi se ajeitando.
- Pera, sua bolsa tá aberta. – Eric falou, pegando a bolsa e recolocando as coisas dentro.
- Brigado. Vou nessa então. Beijos, se cuida.
- Beijos, e se cuida você!
Ariel foi se afastando enquanto Eric ficava parado, imóvel. Ele a observa até o caixa. Ela chega no caixa e passa as compras. Tudo sob o olhar atento de Eric. Quando vai abrir a carteira, ela vê um papel com a letra de Eric. Ela lê e está escrito: “Eu vou te esperar, mas não demora muito. Ser solteiro é muito chato, e não tem ninguém pra fazer brigadeiro pra mim…”. Ela sorriu de cabeça baixa. Se forçou a ficar séria e olhou para trás, onde, ao longe, Eric ainda estava parada a observando. Ela olhou para ele bem nos olhos, sorriu, pagou as contas e foi embora. Eric começou a andar devagar, ora sorrindo feliz, ora com um semblante triste, desesperançoso. Sorte de Eric que todos os relacionamentos são sempre muito complicados. Menos o deles.
/entenda os homens
segunda-feira, 24 de junho de 2013
“A gente finge que arruma o guarda-roupa,
arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não
serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas
querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente
nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si
mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É
que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é
como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos,
experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras
separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de
deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás.
Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa
velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe
serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente
interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no
coração, na cabeça.” (CFA)
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Chama na CARÊNCIA!
Hoje eu acordei, me veio a falta de você
Saudade de você, saudade de você
Lembrei que me acordava de manhã só pra dizer:
“Bom dia, meu bebê!
Te amo, meu bebê!”
Foi bonito, foi
Foi intenso, foi verdadeiro
Mas sincero
Sei que fui capaz
Fiz até demais
Te quis do teu jeito
Te amei, te mostrei
Que o meu amor foi o mais profundo
Me doei, me entreguei
Fui fiel! Chorei, chorei...
Hoje eu acordei, me veio a falta de você
Saudade de você, saudade de você
Lembrei que me acordava de manhã só pra dizer:
“Bom dia, meu bebê!
Te amo, meu bebê!”
(Bom dia meu bebe-simone e silmaria)
Saudade de você, saudade de você
Lembrei que me acordava de manhã só pra dizer:
“Bom dia, meu bebê!
Te amo, meu bebê!”
Foi bonito, foi
Foi intenso, foi verdadeiro
Mas sincero
Sei que fui capaz
Fiz até demais
Te quis do teu jeito
Te amei, te mostrei
Que o meu amor foi o mais profundo
Me doei, me entreguei
Fui fiel! Chorei, chorei...
Hoje eu acordei, me veio a falta de você
Saudade de você, saudade de você
Lembrei que me acordava de manhã só pra dizer:
“Bom dia, meu bebê!
Te amo, meu bebê!”
(Bom dia meu bebe-simone e silmaria)
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Precisava escrever. -Pensava ela, diante a tantas aflições em seu peito tão maltratado.- A vida estava tão difícil pra ela, tão doloridamente instável, que só ela sabia o que realmente estava se passando. Nada na sua vida estava do jeito que gostaria que estivesse, e só ela sabia o quanto estava dolorido continuar. Podia parecer bobagem para qualquer pessoa, mas é que faltava apenas aquele "Te amo princesa, estou aqui, força!" que tanto fazia diferença nos seus dias tumultuados. E como esses dias estavam cada vez mais frequentes. Não entendia o motivo de estar sendo tão difícil, mas estava. E o pior de tudo era ter que abrir os olhos todas as manhas, e sufocar toda a tristeza que queria pular do peito e rolar pelo rosto. Não imaginava que acabaria, não queria ter que esquecer todos os seus sonhos novamente. Será que ninguém se importava com tanta dor e melancolia que seu coração acumulara? Mas estava doendo e todo esse sofrimento tirava a cor de seus dias, e a coisa que conseguia fazer era continuar com a sua rotina sem graça. Começava a ficar carente, começava a sentir falta de beijos, carinhos e mimos... Mas ninguém ensinara a ela como lidar com isso e é tão difícil seguir sozinha. Seu coração e sua mente estavam dando um nó, ou melhor, seu corpo todo. E brincar de fugir da realidade já não estava adiantando mais. Não precisava ser feliz, só precisava não doer tanto.
/E.
/E.
domingo, 16 de junho de 2013
Estava difícil. Sabia de todas aquelas conversinhas: que isso passa, que um cara legal vai chegar, que ser solteira é muito bom. Mas a questão não era essa. Era como se ela se sentisse vazia, sozinha, sem rumo e doía. Estava difícil, não sentia mais prazer em realizar suas obrigações e sua vida parecia estar preto e branco, não por ela não ter um parceiro ao seu lado, mas sim porque era tão dificil seguir com seu coração apertadinho. Tudo o que ela mais queria era que isso passasse e seu mundo pudesse voltar a ser bem colorido de novo, mas nunca havia passado por um momento tão difícil. Enfim, sentiá-se de mãos atadas, e mais uma vez a única coisa que podia fazer era deixar que o tempo colocasse tudo em seu devido lugar.
/E.
/E.
Sabe o que é pior, o mundo tá bem diferente, um diferente estranho de se ver, sentir ou até mesmo se posicionar. -Pensava ela com o coração aflito- A vida tinha virado seu mundo pelo avesso e estava difícil de se acostumar a tudo novamente. Aquela tarde de conversas com suas amiga a fez perceber que a vida não é o que parece e que, enquanto sua vida permanecia parada, a vida das suas amigas evoluía e muito. Estavam todas seguindo seus caminhos, suas futuras profissões, suas mais sinceras paixões... E como estavam felizes! Mas ela não se sentia assim e isso doía. Sua amigas estavam realizando os dois sonhos que ela sempre quis a vida inteira: estavam com caras incríveis e caminhando pro futuro profissional que sonhavam. E então, trancada no seu quarto aos prantos perguntava-se: Por que não ela? O que estava fazendo de errado? Por que sua vida não estava, nem de longe, como ela sonhara? Não tinha respostas, apenas um grande vazio em seu peito. Um vazio que só crescia a cada nova decepção, e quantas seu pequeno coraçãozinho já acumulara. Será que era então impossível ser feliz de verdade? Poder construir um castelinho e viver feliz para sempre com a vida que sonhava e na companhia de seu príncipe encantado?
/E.
/E.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
“Eu
procurava alguém que não tivesse raiva dos meus escândalos, mas que
sentisse medo quando eu estivesse em silêncio, procurava aquele alguém
que colocasse bilhetinhos no meu livro, a fim de eu encontrar horas
depois e sorrir ao ler. Alguém que não abandonasse a conversa quando eu
enfim admitisse que não sabia mais o que dizer. Um alguém que não
odiasse minhas ironias a ponto de me deixar, que as
escutasse e por mais magoado que ficasse, esperasse o melhor momento
para tirar as palavras a limpo. Aquele alguém que conseguisse me
observar por horas se notasse que estou distraída e que conseguisse
sorrir ao lembrar de algo romântico que eu tenha dito. Alguém que me
chamasse pra deitar sem malicia nenhuma, ou com toda malicia do mundo.
Que respeitasse meus maus momentos, meu tempo e meu espaço, mas que o
soubesse invadir quando necessário. Que depois de horas de carinho me
chamasse pra dormir, ou que me esperasse dormir afim de observar o meu
silênico e sentir minha respiração quase imperceptível. Eu procurava
aquele alguém que despertasse em mim o que estava adormecido, que me
acordasse de manhã com beijos, carinhos e que me prendesse na cama caso
eu quisesse sair. Que me amasse sem se importar com que os outros
pensariam de nós. Que me amasse sem exceções, sem restrições, com todos
os meus defeitos, que cuidasse de mim e dos meus problemas com toda
atenção do mundo. Que me olhasse com tamanha sinceridade que os seu
sentimentos fossem capaz de ultrapassar o olhar e se fixar no coração.
Me amar de um jeito que nenhuma outra pessoa fosse capaz de me amar.”
Carpinejando *-*
domingo, 9 de junho de 2013
Passou a sentir um vazio diferente, talvez de tanto ter que lidar com essa dor e ter que superá-la, passara a adquirir técnicas de se desligar, entrar em uma espécie de "transe". E não sabia porque seu coração começava a ficar mais brando e tranquilo, enquanto o dele cada vez mais dava demonstrações de raiva e tristeza... Mas o que podia fazer, se a única coisa que estava fazendo era ser ela de novo? Triste mesmo é saber que ao conhecê-la de verdade ele só consegue sentir tristeza em relação a ela.... E então rezava, e isso voltava a acalmar seu coração. Pensara então de uma forma dura, mas consciente: será que um dia encontrará alguém que a amará como ela realmente é e conseguirá assim ser feliz? Não importava e nem tinha pressa, a única coisa que queria era se achar, voltar a se amar e a amar as suas coisas, talvez essa seja a tarefa mais difícil.
/E.
/E.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
É tão estranho voltar a se sentir sozinha... Não ter aquela pessoa para quem possa ligar para dividir problemas e dizer que ama...Que saudades dele. Tudo o que olho em volta me faz lembrar e isso tudo deixa meu coração pequenininho... esmagado.
Enfim, acho que dessa vez eu vou aprender a ser um pouquinho mais forte e menos dependente.. Quem sabe com menos dependencia acabe, de bobeira, encontrando a felicidade?
/E.
Enfim, acho que dessa vez eu vou aprender a ser um pouquinho mais forte e menos dependente.. Quem sabe com menos dependencia acabe, de bobeira, encontrando a felicidade?
/E.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Andava sentindo uma coisa estranha. Um vazio diferente. O coração estava mais calmo, a cabeça no lugar, mas não conseguia sentir nada de verdade. Era como se estivesse inerte, tinha apenas um foco, a faculdade de medicina. Quanto ao coração e o tão complicado amor, não conseguia e nem sabia o que falar ou pensar. Apenas estava decidida a ser feliz, a sentir sensações boas sempre. Chega de tá sofrendo a toa e sem motivos. Seria feliz. E mesmo quando na conseguisse, se reinventaria para tornar isso possível.
/E.
/E.
domingo, 12 de maio de 2013
Tudo estava estranho de novo, e tudo o que ela queria era ir pro cantinho do seu quarto, apagar as luzes e ficar ali escondidinha, apenas chorando. Mas que vontade estranha brotava em seu coração, de chorar e chorar. Era tudo tão estranho fora de controle. Queria ter alguem com quem pudesse falar sobre isso, mas ninguém era confiável, ninguém seria capaz de entendê-la. Como se estivesse presa em uma ilha com uma tribo com costumes diferentes dos seus. Era uma aflição sem tamanho, como se algo ou alguém a detivesse e a impedisse de realizar seus planos. Sentia uma dor que torcia e retorcia seu peito, que martelava no seu cérebro todo segundo do seu dia, que ela precisava mudar, que relógio estava batendo a sua porta e que esta, era a chance da sua vida. E mudaria, choraria sempre, mas mudaria. E, de uma forma que nunca acontecera antes, seguiria sozinha, sem poder desabafar sobre seus piores conflitos com ninguém. Seguiria forte, com um sorriso no rosto, aquele que todos amam. E quando isso chegasse ao fim, só ela saberia o quanto foi difícil e o quanto é bom finalmente acabar com tudo isso.
/E.
/E.
Assinar:
Comentários (Atom)













.jpg)


























