segunda-feira, 24 de junho de 2013
“A gente finge que arruma o guarda-roupa,
arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não
serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas
querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente
nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si
mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É
que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é
como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos,
experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras
separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de
deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás.
Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa
velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe
serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente
interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no
coração, na cabeça.” (CFA)
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