
“Eu
procurava alguém que não tivesse raiva dos meus escândalos, mas que
sentisse medo quando eu estivesse em silêncio, procurava aquele alguém
que colocasse bilhetinhos no meu livro, a fim de eu encontrar horas
depois e sorrir ao ler. Alguém que não abandonasse a conversa quando eu
enfim admitisse que não sabia mais o que dizer. Um alguém que não
odiasse minhas ironias a ponto de me deixar, que as
escutasse e por mais magoado que ficasse, esperasse o melhor momento
para tirar as palavras a limpo. Aquele alguém que conseguisse me
observar por horas se notasse que estou distraída e que conseguisse
sorrir ao lembrar de algo romântico que eu tenha dito. Alguém que me
chamasse pra deitar sem malicia nenhuma, ou com toda malicia do mundo.
Que respeitasse meus maus momentos, meu tempo e meu espaço, mas que o
soubesse invadir quando necessário. Que depois de horas de carinho me
chamasse pra dormir, ou que me esperasse dormir afim de observar o meu
silênico e sentir minha respiração quase imperceptível. Eu procurava
aquele alguém que despertasse em mim o que estava adormecido, que me
acordasse de manhã com beijos, carinhos e que me prendesse na cama caso
eu quisesse sair. Que me amasse sem se importar com que os outros
pensariam de nós. Que me amasse sem exceções, sem restrições, com todos
os meus defeitos, que cuidasse de mim e dos meus problemas com toda
atenção do mundo. Que me olhasse com tamanha sinceridade que os seu
sentimentos fossem capaz de ultrapassar o olhar e se fixar no coração.
Me amar de um jeito que nenhuma outra pessoa fosse capaz de me amar.”
Carpinejando *-*
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