domingo, 12 de maio de 2013

Tudo estava estranho de novo, e tudo o que ela queria era ir pro cantinho do seu quarto, apagar as luzes e ficar ali escondidinha, apenas chorando. Mas que vontade estranha brotava em seu coração, de chorar e chorar. Era tudo tão estranho fora de controle. Queria ter alguem com quem pudesse falar sobre isso, mas ninguém era confiável, ninguém seria capaz de entendê-la. Como se estivesse presa em uma ilha com uma tribo com costumes diferentes dos seus. Era uma aflição sem tamanho, como se algo ou alguém a detivesse e a impedisse de realizar seus planos. Sentia uma dor que torcia e retorcia seu peito, que martelava no seu cérebro todo segundo do seu dia, que ela precisava mudar, que relógio estava batendo a sua porta e que esta, era a chance da sua vida. E mudaria, choraria sempre, mas mudaria. E, de uma forma que nunca acontecera antes, seguiria sozinha, sem poder desabafar sobre seus piores conflitos com ninguém. Seguiria forte, com um sorriso no rosto, aquele que todos amam. E quando isso chegasse ao fim, só ela saberia o quanto foi difícil e o quanto é bom finalmente acabar com tudo isso.

/E.

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