Se esforçando, lutando, caindo, estampando sorrisos diariamente... não sendo eu. Anda tudo bem pesado. Tinha traçado planos, mas tem sido extremamente difícil de cumpri-los. É o quarto ano de cursinho, mas o mais doído é ver o olhar de pena nas pessoas, e ouvir muitas vezes, frases de estímulo como "fulano tentou 10 anos" que mais te colocam pra baixo do que te edificam. É pesado, é dolorido. Mas pela primeira vez, sinto como se fosse algo realmente palpável, tipo uma luta em que domino todas as estratégias de guerra e pra vencer a batalha basta colocá-las em prática. Meus sentimentos andam aflorados, e tem sido extremamente difícil de lidar com tanta carência. Não sei, sinto vontade de ficar com alguém, mas logo vem o medo e a certeza que vou perdê-lo. Então, me esquivo e busco apenas viver o momento e satisfazer minhas vontades, enquanto na minha mente se instaura uma espécie de "fugere urben". O mais difícil porém tem sido levantar da cama, por ter certeza de tudo o que me espera em seguida. Medicina é meu único objetivo, e sei lá, por isso vou transformar esse estudo em algo prazeroso outra vez. Uma vez me disseram que se você começar a apreciar a trajetória, o prêmio, o fim do túnel, fica muito mais fácil de ser alcançado. Vou tentar viver um dia de cada vez. Estudando o máximo possível, dedicando as matérias fáceis e as difíceis. Indo correr sempre que chegar perto de surtar. Estudar é prazeroso, eu sempre disse a todos que amava fazer isso. Talvez, a única coisa que falte pra eu me tornar médica, é tirar esse fardo das costas e acreditar que eu posso ser feliz. E o caminho que escolhi é lindo demais pra eu ficar me escondendo.
/E. <3

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