sexta-feira, 21 de março de 2014

UM AMOR QUE NÃO SE MED! - DIÁRIO

Se esforçando, lutando, caindo, estampando sorrisos diariamente... não sendo eu. Anda tudo bem pesado. Tinha traçado planos, mas tem sido extremamente difícil de cumpri-los. É o quarto ano de cursinho, mas o mais doído é ver o olhar de pena nas pessoas, e ouvir muitas vezes, frases de estímulo como "fulano tentou 10 anos" que mais te colocam pra baixo do que te edificam. É pesado, é dolorido. Mas pela primeira vez, sinto como se fosse algo realmente palpável, tipo uma luta em que domino todas as estratégias de guerra e pra vencer a batalha basta colocá-las em prática. Meus sentimentos andam aflorados, e tem sido extremamente difícil de lidar com tanta carência. Não sei, sinto vontade de ficar com alguém, mas logo vem o medo e a certeza que vou perdê-lo. Então, me esquivo e busco apenas viver o momento e satisfazer minhas vontades, enquanto na minha mente se instaura uma espécie de "fugere urben". O mais difícil porém tem sido levantar da cama, por ter certeza de tudo o que me espera em seguida. Medicina é meu único objetivo, e sei lá, por isso vou transformar esse estudo em algo prazeroso outra vez. Uma vez me disseram que se você começar a apreciar a trajetória, o prêmio, o fim do túnel, fica muito mais fácil de ser alcançado. Vou tentar viver um dia de cada vez. Estudando o máximo possível, dedicando as matérias fáceis e as difíceis. Indo correr sempre que chegar perto de surtar. Estudar é prazeroso, eu sempre disse a todos que amava fazer isso. Talvez, a única coisa que falte pra eu me tornar médica, é tirar esse fardo das costas e acreditar que eu posso ser feliz. E o caminho que escolhi é lindo demais pra eu ficar me escondendo.

/E. <3

terça-feira, 18 de março de 2014

Sei lá, queria que você soubesse que é você. Quando eu vou atualizar algum amigo dos meus fracassos amorosos e digo "ah, nem liguei, ele era meio vazio. Queria mesmo era... você sabe, né?". E eles sabem, sempre sabem que é você. Queria que você soubesse também. Que quando eu me pego idealizando muito "a pessoa certa" e torço o nariz pra mim, me achando exigente demais, penso que não queria mudar nadica de nada em você e sorrio, com saudade. Queria te dizer o quanto tudo que você disse ficou guardado em mim, marcado fundo, mesmo que eu tivesse ouvido tão calada. Mesmo sem ter respondido à altura. Foi só medo de falar demais e atropelar tudo, como sempre. Você nem imagina, mas é você, eu juro. Queria que soubesse do tanto que eu já escrevi, sobre você e pra você, mas nunca te enviei nem uma frase. Quando eu deixo a imaginação solta e me pego sonhando com programinhas bobos/românticos, vendo a lua de um lugar bonito com alguém, você é esse alguém. Eu acho que esse é o ridículo da vida, nunca saber a dimensão do espaço que a gente ocupa na vida dos outros, porque ninguém conta pra gente. Com medo de a gente fugir. E, ás vezes, a gente só quer- tanto, ficar. Tudo isso porque, em alguma esquina do caminho, a gente aprende, com a dor, que falar o que sente pode não ser a opção mais inteligente. E, a partir de então, a gente acaba meio burro. Empacado, batendo pé e cabeça. Complicando e dificultando o que já não é simples por natureza. Querendo dominar o que sente, o que o outro pensa, o que o destino planejou. Não é de hoje que o homem tem essa mania besta de entender e controlar o mundo. A gente acaba esquecendo que, na vida, o bom mesmo é se entregar. A gente sempre fica de marcar qualquer coisa e nunca marca, então vamos fazer melhor! Vamos fazer uma história e marcar duas vidas. Tô pronta. Passa aqui pra me buscar?

quinta-feira, 6 de março de 2014

Just it

Esses dias eu queria ser feliz. Mas, diferente de muitos, eu queria ser ingênuo com a minha felicidade. Queria acreditar que ela é só isso mesmo. E ponto. Esquecer um pouco o dinheiro e os amores, as contas e os mau humores, e ficar ali conversando; e sem pensar, me sentir compreendido e sereno. Mas compreendido de uma maneira que não me faltasse vontade, nem coragem, de abraço e beijo. De sentar e chorar o que me dói. De rir do que me alegra e saber que ali existe compreensão – mesmo quando o riso for besta. Que existe amor e calmaria, mas principalmente, verdade e simplicidade.

/Blog Entenda os homens