terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ao se deparar com aquela imensidão de águas cristalinas no silêncio de um lindo fim de tarde concluía que finalmente tinha realizado seus sonhos. A cada passo que dava pela areia conseguia fazer com que seus pensamentos se perdessem no meio da imensidão. Poucos tempo se passara, mas nada jamais seria igual. Tudo que parecera um dia não fazer sentido começava a ganhar explicação. Sentou-se na areia e enquanto observava o alaranjado por-do-sol baixou sua cabeça e começou a agradecer aos prantos a Deus, tamanha felicidade que por outros tempos nunca sentida. E como gostava do mar e de sua infinitude. Assustou-se de repente, quando além de sentir o sopro do vento seu rosto sentiu mãos acariciando-o. Ele sorriu ao ver a inquietação que sua surpresa provocava nela. Então não disse nada e apenas a beijou, tão lentamente como se tivesse em seus braços a mais linda porcelana.Ninguém sabia mais do que ele o quanto aquilo era importante pra ela e ele sempre soube desvendar seus mistérios. Não houve nenhum som emitido por muito tempo, além do dengo dela ao aninhar sua cabeça no peito dele. Ele repetiu da maneira mais doce do mundo que era o homem mais feliz do mundo por tê-la. Enquanto pela mente dela não havia outra vontade do que gritar pra os quatro cantos que era enfim feliz e completa. Afinal, enfim entendera o que sempre diziam com: calma menina, um dia você vai conhecer um homem capaz de te fazer tirar os pés do chão e toda a sua vida terá um novo brilho. E como num dia bem estrelado, tudo brilhava.
/E.
Os pássaros que ao longe cantavam traduzia a beleza de um maravilhoso dia de verão. Seu olfato confundia-se com o desejo que vinha do seu tato, afinal acordara, mas a vontade resultante daquele ilariante cheiro, prendia-na debaixo das cobertas. Sentia mãos quentes contornando sua cintura, além de um delicioso fluxo de ar que soprava no seu pescoço. Deu-se conta então de que o dia realmente estava lindo. E continuaria lindo. Virou seu corpo, e ao encostar naquele lindo corpo despido, percebera que ele acordara. E a medida em que abria os olhos, tocava aquele rostinho cor de neve e suas primeiras palavras matinais eram de como era feliz por ter em seus braços a mulher mais linda que já nascera. O encanto pairava no ar. Nem de longe havia vontade de sair daquele universo, que só a eles pertencia. Sentia-se enfim feliz. Aninhou-se mais uma vez nos braços dele dizendo apenas que o amava, com todas as forças que podia haver. O silêncio se reinstaurou. Sua vida reiniciava lentamente e com um brilho diferente, que continuasse assim. Realizando seu sonho, e o melhor, com o homem de sua vida.
/ E.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estava tudo tão difícil. E quantas besteiras tinha pensado nos últimos dias... é um difícil prazeroso, sabe? Sentia-se de novo uma fortaleza e nada a abalaria nessa reta final. Nada! Se afastaria de tudo aquilo que lhe tirasse o riso, aquilo que novamente estava aumentando os níveis de suco gástrico estomacal. A sua fragilidade mediante a tantas energias negativas seria superada por tantos que sonham com todas as forças com a sua vitória. Faltava pouco, muito pouco. Todavia, sentia-se bem, era a hora dela. Não tinha dúvidas quanto a isso. Nessa reta final, equacionaria seu tempo. Principalmente a parte de separar uma parte do dia pra descarregar o peso do stress. E conseguiria. Conseguiria sim. Deus não queimaria seu coração com um sonho tão lindo se fosse impossível de realizar. É a sua hora pequena! Ergue a cabeça, abre os olhos, roda a maçaneta e entra na universidade.

/E.